sábado, 16 de junho de 2012

“Não gastem dinheiro com energia nuclear”

A sugestão é de Eickeweber, diretor do Instituto Fraunhofer, de sistema de energia solar da Alemanha.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2012-06-15/nao-gastem-dinheiro-com-energia-nuclear.html
Valmir Moratelli | 15/06/2012 15:21:43
O uso da energia solar entrou em debate na tarde dessa sexta-feira (15) no pavilhão do Estado do Rio, no Parque dos Atletas, dentro da programação da Rio+20. Eickeweber, diretor do Instituto Fraunhofer de sistema de energia solar da Alemanha falou a respeito do uso da energia atômica. “Não é uma energia sustentável. É uma energia cada vez mais cara cujos resíduos precisam ser isolados por até 10 mil anos. Se eu pudesse dar um conselho ao Brasil, diria: não gastem dinheiro com plantas de energia nuclear”. Eickeweber falou ainda que o tipo de energia domiciliar no Brasil permite que se empregue mais o uso da energia solar. “Ar condicionado funciona muito bem com energia solar assim como geladeira. Na Alemanha cada vez mais se repensa esse tipo de produção energética focando no futuro ambiental sustentável”. Weber foi bastante aplaudido pelo público presente.

Relatório sobre a UHE Belo Monte escrito por painel de especialistas indica geocídio com perdas e danos socioambientais e econômicos.

http://www.xinguvivo.org.br/wp-content/uploads/2010/10/Belo_Monte_Painel_especialistas_EIA.pdf

'Não deram explicações', diz moçambicano barrado ao entrar no país para a Rio+20

Portal G1 (Rede Globo) 15/06/2012 13h18 - Atualizado em 15/06/2012 16h19 http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/06/nao-deram-explicacoes-diz-mocambicano-barrado-ao-tentar-entrar-no-pais-para-rio20.html

Ativista Jeremias Vunjanhe, que coordena campanha contra a ação da Vale em Moçambique, afirma que ainda espera participar da conferência.

domingo, 10 de junho de 2012

CO(2) global sequestration robs your oxygen

Companies like Chevron, Shell and British Petroleum are setting the stage for the extermination of life on Earth, chemist Antonio Germano Gomes Pinto said in an e-mail submitted to this blog today. These companies have been instrumental in releasing enormous amounts of fossil fuels into the biosphere. As fossil fuels are oxidized through combustion processes, they are transformed in CO(2) (carbon dioxyde) which causes the greenhouse effect and its known harmful consequences for the planet’s climate. Now those companies are planning to get rid of the CO(2) in a way Pinto qualifies as genocidal. Their approach for reducing CO(2) emission is to capture the CO(2) from industrial facilities which are large emission sources. After capture, the CO(2) would be compressed, transported, most likely by pipeline, and injected in the subsurface into deep rock formations with the capability of storing the CO(2). This emissions reduction approach is called ‘CO(2) capture and storage’, the worst possible approach for carbon sequestration, or ‘carbon capture and storage’ (CCS), says Pinto. CO(2) is a gas, and as such it has to be compressed at the expenses of high amounts of energy. Once stored, it exerts permanent pressure against the walls of the vessels wherein it is restrained. As a consequence, the CO(2) stored in deep rock formations can slowly leak back to the atmosphere. In the event of an earthquake for example, large volumes of the gas can rapidly reach the atmosphere, causing intoxications of catastrophic dimensions, explains Pinto. A ‘gaseous tsunami’ could instantly kill millions of living things in its way, because CO(2) is heavier than air, says Pinto. Yet another - perhaps more serious - damage to life on Earth would result from the sequestration of oxygen in the form of CO(2) deposits. For each carbon atom buried as CO(2), there are two oxygen atoms that are simultaneously entrapped; these oxygen atoms are missed in the atmosphere. If, for example, 44 tonnes of CO(2) are buried, then 32 tonnes of oxygen are automatically removed from the atmosphere, and only 12 tonnes of carbon are sequestrated. As a result, the valuable oxygen atoms would not be available for plant and animal respiration any more, and we would choke. The Quest CCS Project-Carbon Capture and Storage Project aims at capturing and burying 1 million tonnes of CO(2) each year. This means that some 727 thousand tonnes of oxygen are going to be captured from the atmosphere each ear. At this pace, animal life including human life would be extinct in 50 years, foresees Pinto. The only safe solution for carbon sequestration is burying only carbon, never CO(2). Burying charcoal (also called ‘bio-char’) by farmers for example is generally considered as the best, cheapest and safest way to reduce atmospheric CO(2) because charcoal is stable for thousands of years. For more information contact Antonio Germano Gomes Pinto by e-mail: aggpinto@hotmail.com

domingo, 3 de junho de 2012

Nature publica estudo sobre impactos de hidrelétricas amazônicas

MANAUS - Um trabalho publicado na última sexta-feira (25) na Nature Climate Change, uma das revistas científicas mais prestigiosas no mundo na área de mudanças climáticas, mostrou o impacto das barragens e os erros graves nos estudos da ELETROBRÁS, que têm sido usados para promover a ideia de que barragens são limpas.

O trabalho é de autoria do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Philip Fearnside e de Salvador Pueyo, do Instituto de Mudanças Climáticas da Catalunha, em Barcelona, Espanha.

'Não temos décadas para esperar para controlar o aquecimento global, quando a própria floresta amazônica está em risco', afirma Fearnside.

A crença de que as barragens são limpas é largamente difundida e repetida no Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) do governo brasileiro, mas as hidrelétricas amazônicas emitem gases de efeito estufa. 'Com grandes emissões nos primeiros anos, as barragens podem levar décadas antes que o benefício delas em substituir a geração por combustíveis fósseis começasse a dar algum lucro para o clima.

Portanto, não podemos mais sustentar o mito de que barragens tropicais geram energia limpa', explica o pesquisador.

Para ver o artigo na íntegra, acesse: http://www.nature.com/nclimate/journal/v2/n6/full/nclimate1540.html

Atenciosamente,
Simone Baía
Engenheira Química
Diretora da Mulher da Fisenge
(27)92619272
skype: sbaia3000