Mensagem enviada por Heverardo R. Carvalho, de Uberaba, em 21 de outubro de 2010
1985 - O PT vota contra Tancredo Neves, e assim, vota contra a redemocratização do pais possível à época;
1993 - Itamar Franco assume o governo em função do impeachment de Collor e convoca todos os partidos para um governo de união nacional. O PT recusa o convite;
1994 - Itamar Franco e seu Ministro FHC lançam o Plano Real, e o PT vota contra dizendo ser um plano eleitoreiro. Quem mais sofria com a inflação eram os mais carentes, e calcula-se que somente por efeito deste plano aproximadamente 30 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza absoluta;
1997 - A Vale do Rio Doce é privatizada. Alguns dados para comparação:
Valor em 97: R$ 8 bi
Valor hoje: R$ 270 bi
Lucro em 97: R$ 756 mi
Lucro 2009: R$ 10 bi (Imaginem impostos gerados em cada época para o pais)
Funcionários 97: 11.000
Funcionários hoje: 40.000
O PT foi contra, e grita até hoje. Talvez pensando em quantos cargos eles poderiam estar ocupando na diretoria desta empresa.
- A Embraer é privatizada, sendo que vendeu naquele ano 4 jatos e este ano serão 227. E o PT foi contra.
- As empresas telefônicas foram privatizadas. Me lembro que uma linha de telefone fixo em Uberaba(MG) custava R$ 6.000,00 e às vezes tínhamos que esperar entre 6 e 12 meses para sua instalação. E hoje? Quanto custa e quanto tempo para esta instalação? Sem falar nos telefones celulares, que hoje são mais de 150.000.000 em todo o pais, atendendo a qualquer classe social, além da internet. Antes, telefone tinha que ser declarado no Imposto de Renda. E o PT foi contra, e chora isto até hoje. Muito mais empregos para os companheiros sindicalistas se foram. Quem viveu há 15 anos atrás, sabe como era e como é hoje. Dirão os atuais governantes que foi feito por eles.
Nos 8 anos do governo FHC o percentual de residências com saneamento básico saltou de 47 para 57%, e no governo Lula (mesmo espaço de tempo), veio de 57% para 62%. Dados do PNAD recém divulgados. Ou seja, no governo FHC o saneamento cresceu 20% e no do Lula menos de 10%.
A economia mundial cresceu 41% entre 2002 e 2010, os países em desenvolvimento cresceram 82% (Índia, China, Rússia e Brasil) e o Brasil isoladamente cresceu 40%. E nosso presidente e seus companheiros falando do "Espetáculo do crescimento".
Para quem não viveu nesta época, o PROER, que funcionou em função da memória inflacionária até 2001, impediu o colapso financeiro nacional. Uma possível falência do sistema financeiro nacional geraria uma crise sem precedentes, pois sumiria com boa parte da poupança nacional, e por conseqüência, de seu povo. E o PT foi violentamente contra ele.
A seguir, frase tirada da Wikipédia: "A importância do programa ficou ainda mais evidente a partir da segunda metade do ano de 2008, com o surgimento da crise econômica mundial deflagrada em setembro daquele ano, quando foi possível observar e sentir as consequências de um parcial colapso do sistema bancário americano. O sistema bancário brasileiro saiu-se relativamente bem defronte ao colapso financeiro mundial. Atacado pelo PT na época de seu lançamento, o Proer recebeu elogios do presidente Lula por ajudar a conter a crise econômica mundial de 2008 no Brasil".
FHC e seu governo enfrentaram crises mundiais gravíssimas, com o pais recém saindo de uma hiperinflação, tais como México (1995), Asiática (1997/98), Rússia (1998/99), Argentina (2001) e em 2002, a própria eleição presidencial no Brasil, em que se previa a vitória de Lula, causou mais uma vez a fuga de hot-money, elevando o preço do dólar a quase R$ 4,00, devido ao medo do mercado financeiro em aplicar em um país prestes a ser governado por um personagem pertencente a um partido de passado de esquerda radical, que teve postura aguerrida contra o Plano Real e as reformas econômicas. Porém, para nossa sorte Lula manteve a política do antecessor depois de eleito.
Ainda da Wikipédia tirei os seguintes comentários, que todos aqueles que viveram nesta época sabem ser reais:
"Bolsa Escola ou ainda bolsa-escola é um programa de transferência de renda com condicionalidades brasileiro idealizado pelo prefeito de Campinas (SP) José Roberto Magalhães Teixeira do PSDB e implantado no município durante sua gestão no ano de 1994. O programa Bolsa Escola federal foi implementado em 2001 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Chegou a beneficiar mais de 5 milhões de famílias em todo o Brasil quando, em 2003, foi incorporado ao Programa Bolsa Família pelo presidente Lula.
As principais marcas positivas do governo FHC foram a continuidade do Plano Real, iniciado por ele como Ministro da Fazenda de Itamar Franco, o fim da hiperinflação, que, antes de seu governo, chegava a mais de 2500% ao ano, a estabilidade monetária, e a criação de programas sociais pioneiros, como o bolsa-escola, o vale-gás e o bolsa-alimentação (mais tarde reunidos em um só programa - Bolsa Família - pelo seu sucessor), além do início de uma ampla reforma do Estado, com a implementação, por exemplo, da Advocacia Geral da União, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Ministério da Defesa e a implantação do PROER - programa de restruturação do sistema financeiro brasileiro - concentrando e transformando os bancos brasileiros em instituições fortemente fiscalizadas, o que rendeu eleogios do próprio presidente Lula na ocasião da crise econômica mundial de 2008.
Durante o Plano Real e sucessivamente, houve um maciço ingresso de investimentos externos na área produtiva, sendo essa entrada de dólares uma das âncoras do plano. Só na área da indústria automobilística, entraram com fabricação no país durante o governo de Fernando Henrique nada menos que oito marcas (Peugeot, Renault, Citroën, Audi, Land Rover, Toyota - até então uma pequena fabrica artezanal de jipes, Honda, Mercedes-Benz automóveis, Dodge-Chrysler, fora a (na época) brasileira Troller. Ainda no setor de caminhões a Volkswagem implantou fábrica em Resende-RJ, a Iveco em Minas e a Internacional/Agrale no Rio Grande do Sul. Entraram em atividade também montadoras de motocicletas como Kasinski e Sundown em Manaus. A produção de veículos no país cresceu expressivamente ultrapassando a marca de 2 milhões/ano, sendo que na época o Brasil tinha status de "bola da vez" como hoje. Suas principais marcas foram sem dúvida a consolidação do Plano Real, a introdução do programas de transferência de renda como o Bolsa Escola, além profundas reformas econômicas que produzem efeitos positivos até os dias de hoje.
Portanto, precisamos analisar bem o passado e o presente, não desmerecendo o atual governo que soube manter muita coisa boa do anterior e que também melhorou algumas delas, mas sem dúvida alguma a base para toda a realidade vivida hoje por nosso pais foi em sua imensa maioria criada pelo governo FHC.
Espero ter contribuído para que possamos ser cidadãos cada vez melhores e mais bem informados.
Um grande abraço a todos,
Heverardo R. Carvalho
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